ThanksGiving, 2022

Ronda anual de introspecção e realização pessoal.

Sobrevivemos a uma pandemia (que ainda dura? Assim, assim). O mundo parou e acelerou de imediato, para compensar o tempo perdido.

Este foi um ano dedicado ao trabalho. A muito trabalho. Foram semanas e semanas, sem fim-de-semana, com muitas horas, muito esforço físico e algumas dores pelo meio. Mas compensou.

Muito grata pelo arquivamento da mentira que pairou dois anos e a sua estupidez e chorar de felicidade ao ponto de perder as palavras.

Muito grata à família, que me apoia e ajuda no que pode. Grata por ainda ter por cá a avó - que 99% das vezes continua a não saber quem sou. Grata pelas partilhas de TikToks e pelas conversas difíceis.

Grata ao meu amor, que me atura nos dias maus e nos dias bons. Que me faz cappuccinos de manhã quando vou trabalhar e que me leva a dates. Que me tenta compreender mesmo quando me é difícil explicar. Todo o carinho, todo o mimo. Ao amor que disse que sim ao Iso que agora tormenta dois, mas que é um fofinho.

Sempre grata às pessoas que me ensinam lições. Estejam ou não na minha vida.

Este ano comprido, tão comprido, trouxe-me uma viagem aos Açores, a São Miguel, duas idas ( em modo mini-férias) ao Alentejo e outras duas visitas a Vila do Conde. A primeira para o primeiro meeting das Women On Weddings e a sua segunda visita para o The Way da AppImagem. Foi um ano contido de passeios, um ano em que não vi a praia nem fui a nenhum concerto. Mas fui ao cinema pelo menos uma vez por mês, li mais de 10 livros e tenho aquisições bonitas na biblioteca. Houve Planto e Boa Bao, Rebel Asian com fartura, que o BimBimBap é minha comida-conforto. Muito sushi e bastante pizza. Alguns Bollycaos. Continuo a agradecer Anatomia de Grey (sim, continua a dar!), ter Netflix, HBO e Disney, muitos mundos por onde viajar. Descobri as risadas de Schitts Creek, desesperei com Stranger Things. Game of Thrones e House of Dragon. The Walking Dead. Grata por tardes de Starbucks, buscas de decor na Primark e estacionário bonito. Lareira e Whisky na manta brindado a Gin. Canon e máquina e lentes e impressora. Investimento para melhor. Um estúdio, um cenário e um lugar aconchegante. Amigos que partilham felicidade. Ser madrinha. Tia por afinidade de muitas meninas. Legos, mesmo que me engane num passo e tenha de desmontar tudo até ao início duas vezes. Noitadas em trabalho, todos os ramos que trago dos casamentos. 31 casais, que casei. Mais os que fotografei sem casamento.

Grata por ver o esforço recompensado, por ser acarinhada e por todos os risos e sorrisos.

Grata por ter muito amor à minha volta.